Finais dos anos setenta principios de oitenta, foi detectada uma doença cancerosa ao meu Pai, doença essa na Laringe e numa altura em que essa mesma doença era quase fatal.
Depois de um arrastar pelo seu médico de familia de então, acabou por imposição de minha Irmã que o acompanhava decidir-se a enviá-lo para uma consulta no IPO (Instituo Português de Oncologia) Porto, foi por essas alturas que também foi detectado cancro a Pedroto e Monteiro da Costa, que não resistiram à dooença, apesar de se terem ido tratar a Inglaterra.
Minha Irmã foi acompanhando o meu Pai ao IPO, enquanto ele pode resistir a se transportar na Carreira, para depois durante anos sermos nós a o transportá-lo nos nossos carros.
Foi então proposto a meu Pai a operação a qual lhe retiraria a voz na totalidade, isto numa altura em que a rouquidão se apoderava e a sua voz já não se percebia as palavras, mas que mesmo assim meu pai, recusava ser operado porque não queria ficar sem voz e com um buraco aberto.
Recusou-se duas vezes e pretendia continuar a recusar numa terceira, o que levaria o Hospital a abandonar a asssistência, uma vez que caso não fosse operado, nada mais havia a fazer.
Reunimos os Filhos e foi decidido que teriamos uma conversa com o cirurgião e de acordo com as previsões médicas actuariamos em conformidade indo ao ponto de o pressionar inclusise ameaçando de abandono caso ele não aceitasse ser operado....
Ficou deliberado ser eu como filho mais velho contactar o médico no dia da consulta, a qual seria decisiva para a sua aceitação ou não.
Falei com o Médico... A decisão = continua a seguir.
Sem comentários:
Enviar um comentário