Ainda na meia idade de então, a entrar nos cinquenta. A minha progentiora começou a ser confrontada de quando em vez com alguns problemas de saúde que ía superando por ser uma pessoa que seguia rigorosamente o que lhe era recomendado pelos médicos.
Sofria da Vesicula e quase ficou cega motivado pelas cataracas. Mas q foi operada com êxito o que lhe permitiu ver razoavelmente até ao fim dos seus dias.
A coisa que mais a atormentava eram as atrozes numa das pernas que lhe causavam dificuldades no andar e lhe provocavam fortes dores quando caminhava.
Dizia ela: que, escolher entre a morte e dar trabalho aos filhos, preferia de longe a primeira.
Viveu até aos oitenta e três anos e a pé cochino andava duas a três horas por dia, mesmo quando agarrada à sua bengalita e com o braço enfiado num acompanhante. Nunca se deixou vencer.
Foi fazer uns exames de rotina e juntamente com a minha Irmã foi mostrá-las ao médico.
Este ao vê-los: ficou surpreendido, e desabafou que estavam melhores que nunca!!!
Concluiu : - Ainda vamos ter Dona Elisa por mais uns anos. Uma Irmã dela tinha vivido até aos 103.
Puro engano.
Veio com a minha Irmã, cerca de uma hora depois disso entrou em coma profundo e manteve-se nesse estado mais uns dias, tendo falecido.
Foi a a morte que ela merecia.
Fez-se justiça.
Porque a minha Mãe era uma Senhora bondosa ao ponto de nunca ter feito mal a ninguérm e dentro das poucas possibilidades que dispunha pela vida dura que viveu, mas sempre ter uma malga de caldo para dar a um pobre que por ali viersse.
Uma pobre houve que semanalmente édurante anos, que lá vinha comer a sopa servida pela minha Mãe.
Honro-me não de ter tido uma Mãe Santa.
Mas tive isso sim:
Uma Santa Mãe.
Mãe minha que perdura diárimente no meu coração e não me canso de falar nos seus exemplos.
Morreu como desejava.
Obrigada Mãe. Por teres aceitado ser minha Mãe e me teres apoiado em todas as fases da minha vida.
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