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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Carta Aberta = Cancro Doença Silenciosa

Declaração de Guerra.
Eu contra ele.
Excelentíssimo Senhor Cancro.
Venho por esta via dirigir-me a Vossa Excelência para o informar que desde há muitos anos  deixou de ser para mim e minha famila alguém indiferente ou a quem não tivessemos razões mais que suficientes para o detestar e classificar como um dos maiores piores e cruel adversário, eu: a nivel pessoal e familiar.
Certamente não se lembrará de mim e de quanto me fez sofrer, porque ao contrário de si eu tenho sentimentos. Até terá no meu caso uma certa razão em me atacar e eu abaixo vou demonstrar-lhe que sabia a factura que lhe teria de pagar pelo trabalho que desenvolvia e desenvolvo e que não lhe dá proveitos, antes e precisamente lhe rouba vítimas.
Mas porque tem memória curta e é-lhe indiferente a quem provoca a dor e a morte.
Cobardemente e durante muito tempo é silencioso e morde pela calada, para assim mais facilmente poder introduzir-se no corpo do ser humano e o tonar  sua presa para aos poucos a ir devorando.
Talvez quem sabe herdando legado draconiano.
Foi assim: o seu procedimento nos anos oitenta quando tentou cobardemente ceifar a vida de meu Pai.
O tiro durante muitos anos saiu-lhe pela colatra, sabe que errou o alvo!!!
Senão vejamos:
Quando no Instituto de Oncologia e aproveitando-se da greve dos Médicos o senhor atacou o meu Pai deixando-a a cinco por cento de poder resistir ao seu ataque.
Não conseguiu!  Ele foi mais forte e durante muitos anos cagou-se para si, cantando e dançando.
 Mesmo apesar dos meios limitados que dispunham os serviços de Oncologia do IPO do Porto eles Médicos e Doente venceram.
 Durante e mais  de 14 anos ele sobreviveu, era o General do IPO pela antiguidade.
Viveu a vida indiferente à sua perseguição cobarde esperando sempre uma pequena debilidade.
Não o admiro e classifico a sua cobardia de uma baixeza extrema.
 Não se podendo vingar na totalidade ainda lhe desferiu um rude golpe, ao obrigá-lo a abrir  um buraco na Garganta.  Como sabe que fui eu que o obrigou assinar a operação que tinha recusado duas vezes, o senhor todo benemérito pela calada perseguiu-me e decidiu-se dar o seu primeiro sinal quando me encontrava no convívio de sã camaradagem de marinheiros para confundir-me. Mas disso falaremos posteriormente.
"Pergunto: responda se quiser!
Sei que não vai responder porque os cobardes fogem sempre a serem questionados.
Pois foi:
Mas como nunca desiste: porque a sua malvadez e ódio não lhe o permite, passados quinze anos voltou a atacar aaproveitando-se de uma pneumonia para o atacar e ferir no Pulmão, levando a que as previsão de vida clínica numa possivel estimativa lhe desse três meses de vida, noutro local mortal e quando sabia que ele já não tinha defesas suficientes. Sabe seu cobarde que mesmo assim numa luta desigual, levou tempo a abater a sua vtíma. Você queria um máximo de três meses ele sobreviveu dezoito.
 Mas na parte final o senhor deve ter-se sentido imensamente feliz por ter conseguir lhe provocar um sofrimento terrivel e fazer sofrer toda a familia dessa sua vitíma o senhor meu Pai.
Sabe:
Deveria ter percebido que uma familia que durante dezoito anos viveu apavorada, amargurada por acompanhar e sentir a forme cruel como tratava o nosso familiar.
Sabe-se que irá continuar com a sua  malvadez.
 Mas não o Senhor não tem moral, aliás essa é sempre o assumir dos parasitas.
Os sofrimento nos outros é a sua felicidade.
Procurou meu lindo: muito silenciosamente e valendo-se da sua cobardia que lhe é peculiar atacar-me, porque eu sou Presidente de uma Associação de Alcoologia e há 25 anos que luto em associações contra a malvadez do álcool quando bebido em excesso e que é um dos seus maiores contribuintes.
Excelentíssimo mas eu sabia que a minha partilha não lhe agradava e como tal não me perdoaria.
Se melhor o pensou melhor o fez, mas isso é-me indiferente e entre nós só um perdeu a luta. Esse de nós foi e será sempre o senhor. Perdeu e irá continuar a somar derrotas. Sabe que eu há muitos anos que peço e vivo um dia de cada vez. Contra a sua vontade cobarde ainda vou pedir certamente muitas vezes um e viver esse dia activamente e partilhado.
Perseguia-me não é verdade?
Os cobardes são sempre assim.
Tenho andado a lhe retirar das suas garras muitos que seriam suas presas fáceis..... Eu assumo que sim e honro-me por isso.
Não é importante se sou eu a desenvolver essa luta ou não? Quando deixar de o ser, ainda ela vai continuar seguramente com mais força.
O desasafio está lançado e foi feito por si.
Vou aceitá-lo.
Declaro-lhe guerra.
Sabe que que já perdeu a aposta pelo meu passado.
 Agora vencer-me, porque só se deu a conhecer em estado avançado.
Mas contra a sua vontade: garanto-lhe que ainda antes de me vitimar: 
Muita água do meu Rio Douro vai correr para o Mar.. Por aí muitos naufragos (Doentes cancerosos)  vão ser-lhe retirado e outros vão demorar imenso tempo até  serem afogados (vitimados) por si.
Eu contra ele.
Querer é Poder.

1 comentário:

António Querido disse...

Assim sim Meu Amigo! Esse é o cobarde invisível que não merece ser tratado por Excelência, nem podemos meter a FP25 em acção, mas existe a força do teu querer e essa força vai valer por mil rajadas, luta que vais vencer porque mereces, não és tu que tens um cancro, ele é que tem um Valdemar Lutador!
Força Amigo