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sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Ninguém a quer... Todos a tem certa.
Para longe vá o agouro, oh filho da escola.
Carlos Tintinaine
Eduardo - Valdemar
Embora não a queira receber
Ela a ninguém faltará.
Porque é tão bom viver.!
Morrer porque será?
Se: ela é tão estranha
E se tenho de morrer
Porque nasci?
Mas é melhor nem pensar,
Para mais não entristecer
Nessa coragem tem mar.
Nossos aplausos merecer
Não pensemos na visita
Olhem! Vejam que a vida é bela.
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2 comentários:
Tal como diz o Valdemar, da morte ninguém escapa. Ela faz parte da vida, é o epílogo da nossa passagem por este mundo.
Quem, como nós, se aproxima ou já ultrapassou a barreira dos 70 tem que começar a pensar nisso com algum carinho. Todos vivemos momentos felizes que recordamos com saudade e não vale a pena transformar numa tragédia o último capítulo das nossas vidas.
Como em qualquer viagem, há muitos meios à nossa disposição para a levar a cabo. A única diferença, neste caso, é que não nos compete a nós escolher esse meio. Alguém ou alguma coisa, o destino, uma entidade superior, seja quem for, toma essa decisão em nosso nome e escolhe a hora da partida.
Qual é o problema? Tenho a certeza que ninguém quererá ficar aqui para sempre, especialmente se a saúde se for degradando a ponto de a vida se tornar um castigo.
Saibamos agradecer os bons anos que já vivemos. Tomara muita gente tê-los vivido tal como nós o fizemos.
Daqui para a frente, o que vier vem por acréscimo, quer seja um dia, uma semana, um mês ou um ano. Mas que seja com alguma qualidade.
Como diz o Tintinaine, «ela» não se vai esquecer de ninguém, e vamos por isso aproveitar da melhor maneira o tempo que por cá andamos, e não falar muito nela que assim pode ser que «ela» se esqueça de nos chamar.
Um abraço
Virgilio
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